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Mostrando postagens de agosto, 2015

Religião e Filosofia da Grécia Antiga

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Religião Politeísta e antropomórfica.  Além dos deuses serem representados com formas humanas, defeitos e virtudes dos homens (paixões, amores, ódio, vingança, ciúmes etc.), eram atribuídos aos habitantes do Olímpo (morada dos deuses). Os semideuses ou heróis (Hércules, Jasão, Teseu, Perseu entre outros), eram frutos de aventuras amorosas entre os deuses e seres humanos. Cada cidade-estado tinha seus próprios deuses (culto doméstico) mais havia na Grécia os deuses nacionais, cujos mais famosos eram, Zeus (Senhor dos deuses); Hera (deusa do casamento); Pala-atenéia (deusa da sabedoria); Artemisa (deusa da caça); Afrodite (deusa do amor e da beleza); Demeter (deusa da terra); Apolo (deus da luz, artes e letras); Hermes (deus do comércio e mensageiro dos deuses); Ares (deus da guerra); Hefestos (deus do fogo e da indústria); Posseidon (deus dos mares); Héstia (deusa do lar); Dionísio (deus do vinho). Templo de Palas Atenas, construído no século V a.C. Equilíbrio, harmonia e linearid

A Guerra do Peloponeso

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Guerra do Peloponeso   Para combater a hegemonia de Atenas, Esparta fundou a Liga do Peloponeso. As duas ligas acabaram entrando em guerra, que durou de 431a.C. até 404 a.C. A guerra entre as duas ligas, também chamada Guerra do Peloponeso, teve momentos de batalhas muito sangrentas e destruidoras e, no final, Atenas estava destruída. Esparta venceu e assumiu a liderança política da Grécia. O mandonismo espartano não durou muito tempo, pois em 371 a.C. a cidade de Tebas, possuidora de um poderoso exército destrói Esparta. É a vez da liderança de Tebas até 362 a.C. quando uma nova coligação de cidades gregas invade e derrota Tebas. Estas guerras internas enfraqueceram a Grécia deixando-a frágil e à mercê de seus inimigos. Em 338 a.C. Filipe II, rei da Macedônia invade e toma a Grécia, incorporando a Hélade ao império Macedônico. Em 336 a.C., Filipe II foi assassinado por um de seus generais. Assumiu o trono seu filho Alexandre, que ampliou e consolidou o império Macedônico. Le

Guerras Médicas

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Guerras Médicas (500-449 a.C.) No final do século VI a.C.  O Império Persa vivia um processo expansionista. Havia submetido as cidades gregas da Ásia Menor e ia em direção à Grécia. O confronto entre persas e gregos era inevitável. Podemos dividir o confronto em três guerras: 1º Guerra Pérsica. O primeiro confronto se dá em 499 a.C. e estende-se até 490 a.C. quando na Batalha de Maratona , sob o comando do grande general ateniense Milcíades, os persas são derrotados. Pelo lado persa, destaca-se o próprio rei Dario que falece em 485 a.C. sendo substituído por seu filho Xerxes. 2º Guerra Pérsica. Este período dura aproximadamente dois anos (480 a. C até 479 a.C.).  Depois de Xerxes ter invadido a Grécia, houve vários confrontos. Sendo os persas vencidos por terra pelos espartanos e por mar pela esquadra grega. Destaque para o general espartano Leônidas, que morreu no desfiladeiro das Termópilas; e para o General ateniense Temístocles que vence os persas na batalha de Salamina .

Atenas

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Atenas  Localizada na Ática, Atenas foi fundada pelas tribos Jônicas, povo de vida cultural bem desenvolvida para os padrões da época. Divisão social de Atenas Eupátridas (os bem nascidos): donos de grandes extensões de terra, eram os mais ricos em Atenas (aristocracia). Georgois: proprietários de pequenas extensões rurais. Demiurgos: na sua maioria comerciantes e artesãos.   Metecos: estrangeiros que exerciam várias atividades. Eram proibidos de possuir terras e dedicavam-se ao comércio e artesanato. Escravos: base da economia local, eram negociados por dívidas, conquistas, nascimento e até vendas por familiares.  Evolução política de Atenas da monarquia até a oligarquia dos nobres: desde sua fundação até o século VII a.C., Atenas foi governada por reis que recebiam o nome de basileu. Eram sacerdotes, juízes e chefes militares. Os Eupátridas, ávidos pelo poder, substituíram a monarquia por uma oligarquia, na qual nove Arcontes (espécie de colegiado) go

Período Clássico da Grécia Antiga

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Período Clássico (século V a.C., também chamado de “século de ouro”).  Este período é caracterizado pelo equilíbrio e consolidação das cidades gregas, com muitas atingindo um grande apogeu cultural, especialmente a cidade de Atenas. As principais cidades – Estados da Grécia, Esparta e Atenas  Esparta, Localizada na Península do Peloponeso, na Planície da Lacônia, a cidade nasceu do cinesismo das tribos dóricas. O caráter militarista deste povo configurou as características da cidade: oligarquia (mandonismo político da classe militar), xenofobia (aversão ao estrangeirismo para não contaminar a educação rígida militarista), Laconismo (educação ao silêncio, falar somente o necessário, para não haver questionamento do sistema). O nome Lacônia, planície cortada pelo rio Eurotas, no Peloponeso, deu origem ao adjetivo lacônico, que significa “conciso”, “breve”, “à moda dos antigos espartanos”. Divisão social de Esparta Esparciatas ou Espartiatas: era a aristocracia da cid

A Grécia Antiga

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 A Grécia (Hélade), localiza-se na Europa, no sul da Península Balcânica, banhada pelos mares Jônio e Egeu. O povo grego é considerado o criador do Espírito Ocidental. Divisão da história da Grécia Para melhor compreensão, a história da Grécia, foi dividida em períodos: Pré Homérico; Homérico; Arcaico Clássico e Helenístico. Período Pré-Homérico (século XX a.C. até século XII a. C) É o período em que povos indo-europeus fazem sucessivas invasões ao território grego. Os primeiros a chegarem foram os Aqueus, depois vieram os Eólios e Jônios e, por último os Dórios que invadiram mais ao sul. A chegada no século XIII a.C. dos Dórios fez com que grande parte da população fugisse da região, com medo desta tribo que era muito militarista e perigosa. Grupos de gregos fundaram algumas colônias fora do território Heleno. Alguns historiadores chamam este processo de primeira diáspora. Período Homérico (século XII a.C. ao século VIII a. C) Este tempo foi descrito pelo poet