A Grécia Antiga

 A Grécia (Hélade), localiza-se na Europa, no sul da Península Balcânica, banhada pelos mares Jônio e Egeu. O povo grego é considerado o criador do Espírito Ocidental.

Divisão da história da Grécia Para melhor compreensão, a história da Grécia, foi dividida em períodos: Pré Homérico; Homérico; Arcaico Clássico e Helenístico.



Período Pré-Homérico (século XX a.C. até século XII a. C)
É o período em que povos indo-europeus fazem sucessivas invasões ao território grego. Os primeiros a chegarem foram os Aqueus, depois vieram os Eólios e Jônios e, por último os Dórios que invadiram mais ao sul. A chegada no século XIII a.C. dos Dórios fez com que grande parte da população fugisse da região, com medo desta tribo que era muito militarista e perigosa. Grupos de gregos fundaram algumas colônias fora do território Heleno. Alguns historiadores chamam este processo de primeira diáspora.

Período Homérico (século XII a.C. ao século VIII a. C) Este tempo foi descrito pelo poeta Homero nas famosas obras literárias Ilíada (tomada e destruição de Tróia) e Odisseia (narra as aventuras de Ulisses no retorno ao seu reinado, a ilha de Ítaca). Pelas descobertas arqueológicas e por muitos fatos descritos nas entrelinhas destas obras é que, historicamente, podemos ter um conhecimento mais aprofundado desta época. Neste período, surgem as comunidades gentílicas (grupos de familiares vivendo e explorando uma terra coletiva). Em busca de maior segurança e produção, algumas comunidades gentílicas se uniram, formando as Fratrias, que também logo se uniram formando Tribos. Em um processo chamado Cinesismo (união de tribos), começam a surgir na Grécia as famosas polis gregas (cidades-estado), cidades autônomas que representam uma das grandes características da Grécia antiga, Havia um território grego, formado por várias nações polis independentes.



A Guerra de Tróya









Odisseia, o retorno de Ulisses para Itaca.




Período Arcaico (século VIII a.C. até o século V a.C). 
Neste espaço de tempo, como já vimos, a Grécia não possuía um governo centralizado (não havia um rei da Grécia), nem dependência econômica ou militar de um governo central. Cada cidade era absolutamente independente para dirigir seu destino. Apesar desta independência, seus habitantes (Helenos) possuíam sentimento de unidade nacional. Falavam a mesma língua, usavam praticamente a mesma escrita, tinham uma religião nacional (os mesmos deuses cultuados em todas as cidades), e quando o território grego se via ameaçado, as cidades se juntavam para combater unidas (guerra médicas). Este período, também é marcado por migrações helênicas no Mediterrâneo. Os Gregos fundaram colônias no sul da Itália como Siracusa (Magna Grécia), na França (Marselha), Espanha (Málaga) e no norte da África como Cirene e Náucratis. Os fatores que levaram os gregos a fazerem esta segunda diáspora foram: solo bastante acidentado, ácido e rico em mármore (não muito próprio para a agricultura), e o grande crescimento populacional, despertando assim, o desejo de conquistar novas áreas para produção agrícola. Apesar de distantes do território grego, as colônias mantinham os mesmos aspectos culturais e econômicos das cidades-mães.





Templo em adoração aos Deuses





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